terça-feira, 14 de junho de 2011

Digo : Prometo.

Prometo que não me matarei essa noite por você
Mas prometa que não ira me matar de querer
Me matar de paixão,
Me matar de vontade,
Me matar de decepção.

O seu olhar, me mata por dentro
A sua boca, deixa eu perdida no tempo
A tua voz, não deixa eu escutar os outros
Não me querer, me mata aos poucos

Prometa que se for preu partir que seja rápido e sem dor
Porque morrer lentamente é morrer de amor
Prometa que ficara longe de mim
Porque não quero que chegue o fim

Prometo não deixar meu sangue brotar
No dia que eu não poder mais te olhar
Prometo me desiludir
No dia que não poder mais te ouvir
Prometo te esquecer
No dia que eu não poder mais viver

Pelas minhas mãos amanha a morte chegara
Porque não suporto a ideia
do meu grande amor me matar.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Digo: O amor proprio, as vezes, mata.

"O Alquimista pegou um livro que alguém na caravana havia trazido. Enquanto folheava suas páginas, encontrou uma história sobre Narciso. O alquimista conhecia a lenda de narciso, um rapaz que todos os dias se debruçava na margem de um lago para contemplar sua própria beleza. Era tão fascinado por si mesmo que certa manhã, caiu no lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, um flor surgiu, que a chamaram de Narciso.

Mas não era assim que o autor do livro terminava a lenda. Ele dizia que, quando Narciso morreu, vieram as deusas do bosque e viram o lago, que antes era de água doce, transformado num lago de lágrimas salgadas

- Por que você chora? - perguntaram as deusas.
-Choro por Narciso - respondeu o lago.
-Ah, não nos espanta que você chore por Narciso - disseram elas. -Afinal de contas, apesar de sempre corrermos atrás dele pelo bosque, você era o único que contemplava de perto sua beleza.
- Mas Narciso era belo? - perguntou o lago.
- Quem melhor do que você poderia saber disso? - disseram, surpresas, as deusas -Afinal de contas, era nas suas margens que ele debruçava-se todos os dias para contemplar-se!

O lago ficou quieto por algum tempo. Por fim, disse:
- Choro por Narciso, mas jamais notei que Narciso era belo. Choro porque, todas as vezes que ele se debruçava sobre minhas margens, eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria beleza refletida.

"Que bela história", pensou o Alquimista."

segunda-feira, 21 de março de 2011

Digo: Culpa


Aaah como eu me odeio por não sentir nem um pouco de culpa,
Como eu me odeio por dar conta de dormir tranquilamente, sem minha consiencia pesar. Acho que cresci, palavras e olhares não me abalam mais.
Eu juro que queria me sentir culpada, afinal é como você quer que eu me sinta.
Se você soubesse que todas aquelas palavras bem manipuladas, ao seu ver, não adiantaram em nada. Aaah, e quem me dera se eu pudesse dizer tudo que penso! E ainda falam que eu digo tudo que penso. Mas não, com certeza não.
Aaah se eu pudesse gritar pra esse mundo o que realmente eu sinto..

Agora, nesse exato momento, a única coisa que sinto e a culpa de não sentir culpa. E só sinto isso pois te respeito e te amo.Espero que um dia tudo isso mude, espero que um dia eu poça dizer sim tudo o que penso e que suas palavras não tente mais pesar a minha consiencia e sim sirva para me confortar.. Mas culpa, só mesmo de não senti-la.

terça-feira, 15 de março de 2011

Digo: Eu viveria de novo ..


Eu poderia até não entender aquele momento, mas o seu toque me arrepiava da cabeça aos pés. Não sei o que há, mas me pareceu tão errado, mas só de lembrar fico sem fôlego, literalmente. Seu beijo é como.. seu beijo é sem definição. Pois você é inesplicável. Um olhar penetrante. Um sorriso no canto da boca. Agora sempre te olho como se não houvesse mais nada pra ver no mundo. E enquanto eu estou parada de observando, fico lembrando novamente do seu toque e do teu cheiro , que ao senti-lo e como se estivesse vivendo o momento. Não há como comparar, não tem como descrever . Só a como lembrar e dizer que foi bom, foi muito bom."Eu viveria de novo aquele momento"

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Digo : Ontem quando me deitei...


Ontem quando me deitei, as duas da manha, já estava cansada e com sono, meus olhos fecharam fácil fácil, mas algo me perturbava e não conseguia dormir...Ontem quando me deitei, não estava pensando e admirando você,
não estava conversando com Deus, não estava fantasia coisas na minha cabeça.
Ontem quando me deitei, não havia pensamentos concretos, nem ideais pra escrever, nem se quer as mesmas duvidas que sempre tenho ao me deitar.
Ontem quando me deitei, confesso que pensei em você sim, mas não era um pensar e sim uma pergunta "Será que faço falta, como você me faz?"